O modo mais fácil de deixar qualquer ambiente mais aconchegante é assumir o estilo rústico. Nele, um dos principais elementos, que aparece em abundância, é a madeira. Além disso, tecidos compõem as decorações desta temática. Seja no campo, na praia ou mesmo na cidade, o rústico sempre cabe bem. Embora poucos saibam, há diferentes modos de assumir a rusticidade. Não é preciso transformar seu lar urbano numa casa de fazenda. Para enchê-lo de ideias, uma seleção de cinco ambientes eleitos pela Casa Vogue. Olhe, inspire-se, e adote. Com o rústico, não tem erro!
1. A boa medida da mistura
Pegue um projeto de Zanine Caldas. Adicione um punhado de tapetes marroquinos e pufes indianos. Acrescente bancos de Tiradentes e papéis de parede da Espanha. Para apimentar, uma pitada de quadros vindos diretamente da China. Polvilhe tudo com plantas escolhidas por Burle Marx e leve a mistura ao forno em uma vasilha untada com retratos de família no Peru, Bolívia ou deserto de Omã entre enfeites trazidos da Grécia e do México. Essa receita resulta na casa da chef carioca Zazá Piereck, dona do Zazá Bistrô
2. Decoração que conta história
A madeira é o carro-chefe desta casa. O piso foi feito com tábuas de demolição vindas do interior de Minas e o revestimento do telhado de taubilhas – telhas artesanais, fatiadas no machado, reaproveitando sobras de madeiras – foi recuperado na região. As portas e os portais, que eram de uma casa de fazenda, carregam o desgaste da pintura e da matéria impostos pelo tempo. Pela casa há muitos elementos resgatados ou reciclados. Aqui, a corrosão do tempo, o desgaste dos materiais.
3. O clima selvagem em casa
Na casa de Alex Atala, em São Paulo, a caça e a pesca são temas constantes, como nas flechas que compõem um candelabro de cristal ou em uma pele da zebra caçada na África que ancora cadeiras de Zanine Caldas e um sofá Chesterfield. Uma das principais fontes de inspiração de sua cozinha, a Amazônia se faz presente tanto na parede amarela azulejada do lavabo, com gravuras de tucanos e um imenso colar de penas vermelhas, quanto na entrada da casa, onde um tecido pintado à mão reproduz pinturas corporais dos caiapós.
4. Bem à brasileira
A casa na Praia do Marahu, com 200 m² de área construída, foi erguida em oito meses e sem qualquer parte de alvenaria, com 13 tipos de madeira, uma das maiores riquezas paraenses. Entre as espécies, aparecem ipê e pau-roxo. Teve-se o cuidado de se utilizar ao máximo as madeiras de demolição, que pertenceram a antigas construções. As cores genuinamente nacionais aparecem em profusão nesta decoração em tom tropicalista, como deve ser em uma região equatorial. Pela casa ilustram algumas paredes pinturas de um artista local com motivos da flora e da fauna.
5. Deixando tudo à vista
O espírito da nossa época é o da reciclagem. Na onda da sustentabilidade disparada pelo esgotamento dos recursos do planeta, prega-se que precisamos reaproveitar o que já existe. Na reforma deste apartamento em Bilbao, na Espanha, Mikel Larrinaga empregou essa mentalidade. Ficaram à mostra as estruturas arquitetônicas originais do imóvel. Paredes com tijolos aparentes pintados de branco dialogam com as vigas horizontais também aparentes e pintadas no mesmo tom, que dão um toque rústico ao ambiente. O piso de carvalho recebeu uma demão de verniz fosco.
Fonte: via
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